No nosso caso, a meta da viagem era conhecer o máximo de lugares possíveis e gastar o mínimo de dinheiro possível em transporte e hospedagem. Um primeiro passo é buscar com ciclistas mais experientes dicas sobre coisas como transporte da bicicleta dentro do ônibus, equipamento e etc. Neste caso o site projeto do Felippe César trouxe vários betas importantes, vale a pena conferir: http://pedaispelomundo.com/equipamento/. Um segundo momento muito importante é a definição do trecho. Aprendi que é muito importante saber bastante sobre o clima e o relevo da região que pretende pedalar, também a condição das pistas e as distâncias entre as cidades.
No nosso caso tivemos muita sorte, não sabíamos muito sobre o relevo e ralamos muito na primeira metade da viagem, da Vale do Capão - BA até Mairi - BA, justamente porque a Chapada Diamantina tem inúmeras depressões e montanhas. Já de Mairi - BAaté Senhor do Bonfim - BA, a segunda metade foi uma ótima válvula de escape, já que o relevo era muito mais constante e plano.
Resumindo, a meta era a seguinte:
A - Brasília - DF
B - Palmeiras - BA
C - Senhor do Bonfim - BA
D - Petrolina - PE
E - Arcoverde - PE
F - Olinda - PE
Os trechos azuis faríamos de ônibus e os vermelhos de bike, totalizando aproximadamente 800 km de bike e 1400km de ônibus. Passamos pelo Vale do Capão e Subimos rumo ao Rio São Franscisco. O segundo trecho de bike seria de Arcoverde - PE até Olinda - PE, mas pena que uma infermidade nos impediu!
São muitas as histórias e percebi que é impossível falar de cada lugar, cada experiência, cada cidade. Se em uma viagem de 40 dias, BSB-Olinda-BSB, já percebemos isso, imagine num projeto como o de Argus Caruso, http://www.bemvindocicloturista.com.br/. A única coisa que podemos aconselhar é: Façam! É um tipo de viagem de baixo custo, incrivelmente divertida e muito mais fácil do que parece.
São muitas as histórias e percebi que é impossível falar de cada lugar, cada experiência, cada cidade. Se em uma viagem de 40 dias, BSB-Olinda-BSB, já percebemos isso, imagine num projeto como o de Argus Caruso, http://www.bemvindocicloturista.com.br/. A única coisa que podemos aconselhar é: Façam! É um tipo de viagem de baixo custo, incrivelmente divertida e muito mais fácil do que parece.
Acordávamos sempre às 6h da manhã, café da manhã e estrada às 7h, até a hora do almoço, percorrendo diariamente de 60 a 80 km. Por sorte as manhãs se mostraram relativamente nubladas e as pessoas muito receptivas em todos os sentidos, principalmente nas pequenas cidades. Por alguma razão a bicicleta, o mundo e o sonho de se viajar indefinidamente serviu de canal de aproximação e inclusive de atração entre nós e as pessoas que conhecemos. Principalmente no interior da Bahia e do Pernambuco, onde a bicicleta é um dos principais meios de transporte. Um erro que cometemos acabou sendo algo extremamente positivo, o de não levar um mapa. A cada cidade éramos "obrigados" a buscar o máximo de informação possível sobre as distâncias, lugares para se dormir de graça, tomar banho, onde conseguir encher as garrafas... Bahia que por sinal se mostrou um ótimo lugar para o cicloturismo, sendo um trecho repleto de pequenas cidades com um povo muito hospitaleiro. Dormimos em rodoviárias, igreja, bar, universidade, posto de saúde, oficina mecânica, posto de gasolina, casas de moradores locais e até num hotel de graça!
Conseguimos visitar a cachoeira da fumaça, a maior do Brasil, de 380m! O rio São Franscisco, um pedaço do interior da Baêa muito bala que só conhecemos porque não aguentavamos continuar pedalando. Acabavamos sempre sendo ajudados pelas pessoas mais inusitadas. Tenho o orgulho de dizer que pagamos apenas duas vezes pra dormir nos 40 dias de viagem e vendemos/demos/trocamos todos os chaveiros que compramos da Cibele do Brecocleta.
Vender esse chaveirinho se mostrou uma ótima ideia e serviu para custear muitos PFs! Então, obrigado Cibele! Bom, após ficar na Ilha do Rodeadouro do rio São Franscisco, pegamos um ônibus para Arcoverde - PE, onde infelizmente Gaucho pegou uma dengue e muito do nosso roteiro acabou sendo alterado. Ficamos na casa de dona Iran, do Côco Raízes de Arcoverde, que nos salvou justamente quando o jovem Gaúcho ficou vários dias de cama. Daí, acabamos acompanhando ele de ônibus até Recife e ele voltou pra casa, enquanto fomos para Olinda e aí aconteceu o carnaval. O que já é outra história... muito menos saudável por sinal, mas uma alegria que só! Só faltou o Gaucho. Acho que as fotos falam mais então aí vai! No próximo post vai o relato do Dia de Viver que aconteceu neste sábado! Abraços a todos e que esse ano seja muito produtivo e repleto de pedais!
Album de fotos:
